quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

No fim, tudo que é verdadeiro sempre volta. #SaidTodoDia #10

No fim, tudo que é verdadeiro sempre volta. #SaidTodoDia #10
 
Fala, meu povo bonitoooooo!!! Como é que cês tão??? Hoje eu to muito engraçadinho, hahahah! Não que eu esteja sério em algum dia da minha vida, mas enfim, vocês entenderam! Eu espero, rs. Mas se não entenderam também, tudo bem, VIDA QUE SEGUE E O BAILE TAMBÉM! Hahahahaha (rimou!)! Tô falando que hoje eu to maluquinho? Na verdade, eu sempre fui um pouquinho – tá legal, muito – doido da cabeça, mas depois que comece ia ver os histories do Mc Kevinho passei a piorar, hahahahah! Comecei a falar igual a ele. É igual assistir Depois das Onze ou começar a ouvir as músicas da Marília Mendonça: não tem volta.
            Bem, nesse fim de dia e começo de noite eu comecei a relembrar muitas coisas boas que aconteceram na minha vida. Mais precisamente no ano de 2016. Nossa, como eu gostei desse ano! Em termos de escola, foi um dos melhores anos da minha vida. Cara, como eu me dei bem com todas aquelas pessoas... Pessoas tão diferentes mas ao mesmo tempo tão iguais a mim... Era maravilhosa a união que nós tínhamos. Um sempre ajudando o outro e as conversas do WhatsApp do grupo da sala eram SIMPLESMENTE O FECHAMENTO DA MINHA NOITE! Sério. Nunca vi nada igual! Saudades de ler “#saiddog” nas mensagens dos meus amigos. Ah, e as histórias de baladas e festas e a vida fictícia que criávamos para nossos professores também, haha. Era impagável as interjeições de descontentamento quando... Deixe-me ver... “Murilo”, é, Murilo é um bom nome fictício. Continuando: o Murilo, que também estava na mesma sala que eu, sempre colocava no grupo da sala um meme de alguma coisa engraçada e que ele encontrava na internet. E ele SEMPRE postava aquilo em um horário meio que marcado, entendem? Só que aí algumas pessoas começaram a se irritar com isso, mas no fim todo mundo acabava rindo de tudo – até das piadas que nem sempre eram tão engraçadas assim. Ahhhh, que saudade!!!
            Eu também amava quando todo mundo se reunia no pátio e todo mundo juntava dinheiro pra todo mundo comer junto. Assim todo mundo se alimentava, conversava e tudo o mais. Nós simplesmente éramos os MELHORES da escola. Desculpa as outras salas, mas a nossa era invencível. Imbatível. Todo mundo conhecia a gente. MANO QUE SAUDADE NA MORAAAAAAAAAAL! Inclusive, pra vocês terem uma ideia, minha amiga, hummm “Marília” é um nome fictício bom, era tão fã da minha sala que praticamente SE TORNOU ALUNA DE LÁ. E mais: ela ia até mudar de sala, pois não gostava da sua verdadeira, mas que pelo fato da minha sala ser tão legal, decidiu ficar. Aconteceu que todo mundo passou a considerá-la como se ela realmente fosse da nossa sala. Sempre ouvia essa frase “ah, mas a Marília é nossa, não tem como...”.
            Lembrar desses momentos me fazem tão bem! Nossa, que saudade, sério! Eu também amei a minha sala do ano passado, pois fiz amizades incríveis e conheci pessoas que possuem o coração maior que o mundo. Só que 2016 foi o ano em que eu mais descobri. Me descobri amigo. Das pessoas. Das meninas. Dos meninos. Eu sempre tive MUITA dificuldade em manter amizades com garotos. Não sei porque, mas sempre me sinto desconfortável, sei lá, sinto que não posso ser eu mesmo. E minha vida sempre foi assim: poucos amigos. Isso até o ano de 2016, onde fiz amigos e amigas que jamais pretendo esquecer. E, sabe, era tão incrível ir embora com todos eles! No trem, nossa! Eu tenho certeza que um dia eu ainda vou ser caçado por ter feito tanta bagunça na volta da escola! Era maravilhosa aquela bagunça. Todo mundo gritava, falava ao mesmo tempo, ria, gravava snaps (já já falo sobre ele). Teve até uma vez que quase saiu uma briga. Hoje em dia eu sei que não poderíamos ter feito isso, já que tanta gente estava voltando pra casa cansado e tudo o mais. Porque, fala sério, né? Ninguém é obrigado a voltar do trabalho ouvindo um bando de adolescentes berrando para se comunicarem. Mas a gente releva. Foi coisa de momento, de fase. Uma hora o amadurecimento chega e com ele a força de vontade de não repetir o mesmo erro. (NOSSA, ARRASEI AGORA, HEIN? XAMAAA! ÀS VEZES EU DOU CADA FILOSOFADA QUE FICO ASSUSTADO, AHAHAHHA).
            Mas enfim, como eu ia dizendo... (sempre me perco, impossível isso não acontecer, rs). Aqueles momentos foram DEMAIS! Anos atrás, um menino da minha outra escola chamado de, hmmm, “Rafael”, vamos chamá-lo assim, não era lá esse poço de respeito comigo, mas, depois que fui pro primeiro ano, nessa sala que estava escrevendo agora a pouco, um garoto do mesmo nome que ele  se tornou um de meus melhores amigos. Hoje não temos mais tanto contato, mas tenho certeza que se caíssemos na mesma sala, tornaríamos a nos falar, sem duvida alguma.
            Foi uma época onde eu aprendi que as coisas mudam a partir do momento que nós saímos da nossa zona de conforto. Antes de me mudar pra esse escola, EU NUNCA NA VIDA tinha pego um ônibus sozinho! Quem diria um trem, andar sozinho, acordar cedo, fazer muitas atividades, me relacionar com as pessoas. Mudar de vida. Eu mudei durante esses anos todos. Por dentro e por fora. E pra melhor. Ah, sim. Pra muito melhor, graças a Deus! Antigamente (quem vê pensa que eu sou um avô, né? Mas segue o bonde), eu era uma pessoa muito fechada. Vivia sempre no meu mundinho fechado e tinha amigos fechados. Tudo sempre fechado. Depois de um tempo eu aprendi que pra ganharmos na vida é necessário sair da nossa própria caixa. Uma hora nossas asas crescem tanto que já não cabem mais lá dentro. Estudava numa escola perto da minha casa. Voltava pra casa e pronto. Nada de mais nem de menos. Apenas isso.
            Quando mudei de escola, tudo melhorou. Eu aprendi que sair da minha caixinha fez toda a diferença pra eu poder ser quem sou hoje. Porque nós somos eternos quebra-cabeças. Sempre em busca de algo para se encaixar conosco: seja essa metáfora relacionada a pessoas, amigos, emprego, ou até mesmo namoro. Depois que passei a viver a vida que estava o tempo todo na minha frente porém não a enxergava por conta do comodismo, mudei. Passe a acreditar. Em mim. Nas pessoas. Porque existem sonhos, pessoas, amores e felicidades que são seus. E eles chegarão até você. Rápido ou devagar. Agora ou depois. O que é pra ser seu, será seu. E você irá agradecer e irá dizer que ele chegou no momento certo. Deus escreve destinos que se cruzam. Amores que nunca se esgotam. E felicidades que duram para sempre.
            Agora quanto ao snap. Eu sempre fui o louco do Snapchat. Se um dia eu encontrar (e vou, se Deus quiser!) a Thaynara OG, nossa, vamos ter assuntos em comum, viu? Ele foi uma das plataformas e redes sociais que mais me fizeram bem. Que mais me fizeram crescer. Porque quando passei a gravar minha vida e a falar sobre coisas que gostava, senti que é pra isso que vim ao mundo. Pra compartilhar minha fé e meu jeito único de ser. Deixei a vergonha de lado e abracei aquilo que eu fazia, olhava e gostava e fui além. Coloquei a vergonha no bolso um sorriso no rosto. E não é que deu certo? E não é que as pessoas gostaram? Sério, eu não lembro de UMA PESSOA na minha sala que não via meu Snap. Se não via no próprio celular no dia seguinte alguém mostrava. Aquela foi a sala que mais me apoiou. Todo mundo no dia seguinte ria das minhas palhaçadas, queria que eu gravasse junto com eles, diziam pra eu gravar MUITO no fim de semana. E quanto ao meu livro também! Nossa, tanta gente me cobrava o livro, era incrível ter pessoas todos os dias da semana que acreditavam no meu potencial. Enfim, foi inexplicável. E eu voltei pro Snap, acreditam? Pensava que ninguém mais usava, e estava enganado. E eu me senti bem voltando pra lá. Sabe aquela sensação de estar de volta pra casa? Retornando pra sua caminha depois de uma longa viagem? Pois é. Assim que eu me senti.
            Porque com idas e vindas de pessoas e sentimentos, aprendi que tudo que é verdadeiro sempre volta. E tudo que vem do coração dura para sempre. Isso vale para ex-namorados. Ex marido. Ex mulher. Amizades. Relações. Sorrisos. Beijos e abraços.
            Às vezes a gente precisa ficar longe para ficar perto. Mas no fim de tudo não adianta fingir orgulho nem guardar rancor. O que é mais puro sempre vence e o que é mais forte sempre prevalece. Por mais que tal pessoa tenha ido embora de uma forma brusca, o que tiver que vir, vai vir, o que tiver que voltar, vai voltar, e o que tiver que ficar, vai ficar. E vai ficar para sempre.
            Boa noite, meus amores. Durmam com Deus. Que Nosso Redentor abençoe todos vocês. Pra sempre.


P.S: Confesso que às vezes, pra matar a saudade, me pego lendo todas as mensagens que trocávamos no grupo da sala.
P.S2: Espero que esse ano pessoas inexplicáveis caiam na minha sala e estejam ao meu lado.
PS3: Tomara que ela caia também.

PS5: E que ela realmente não mude de escola. 

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